Linhas de ônibus suspensas no Rio de Janeiro, ameaça de falta de querosene de aviação em aeroportos de cinco capitais, falta de combustíveis nos postos de Recife (PE) e possibilidade de caos no transporte público de São Paulo. São três dias de paralisação de caminhoneiros, e efeitos como estes são sentidos em vários Estados brasileiros.
No começo de quarta-feira, ministros deram declarações afirmando que os efeitos da greve não eram tão profundos. À tarde, no entanto, Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casimiro (Transportes) receberam organizações ligadas à categoria. Antes do encontro, o próprio presidente Michel Temer discutiu o assunto com Padilha e com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, além do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e os instruiu a pedir uma trégua de três dias aos caminhoneiros para que pudesse ser encontrada uma solução.