De acordo com as informações da colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, projeto é desenhado em sigilo no núcleo comandado por Mariano Boni, diretor de gênero do canal. Ainda segundo à publicação, a equipe do programa ainda está sendo montada, o apresentador não foi escolhido e também não foi escolhido data de estreia. O Linha Direta retratava crimes não solucionados e ajudou, ao longo dos oito anos em que esteve no ar, a localizar vários foragidos da Justiça fazendo uma simulação dos fatos. O programa também explorou casos famosos, como a morte de Ângela Diniz.
Desde sua estreia, o Linha Direta, através das denúncias anônimas, colaborou para a prisão de 431 foragidos da Justiça. A atração contava com uma central telefônica disponível 24 horas por dia e, a partir de 2000, com uma página na Internet para receber denúncias de telespectadores, sempre com garantia de sigilo total.
Em fevereiro de 2003 a TV Globo recebeu a medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a maior comenda estadual, por “reconhecimento aos méritos do programa”. Além da entrega da medalha, a Alerj publicou no Diário Oficial do Estado uma moção honrosa que citava nominalmente cada funcionário envolvido na produção do Linha Direta. Já em 2007, o programa foi indicado ao Emmy Internacional pela sua reportagem sobre o caso Césio 137.