O então deputado federal Jair Bolsonaro e seu filho Flávio Bolsonaro se empenharam várias vezes na defesa do miliciano morto neste domingo no interior da Bahia. Foragido há um ano, o ex-capitão do BOPE Adriano Magalhães da Nóbrega morreu, segundo a polícia, depois de troca de tiros.
Ele era acusado de ser assassino profissional e de liderar um bando de milicianos da Zona Oeste do Rio de Janeiro, supostamente envolvido no assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson.
A primeira homenagem formal da família Bolsonaro a Adriano foi feita quando ele ainda era tenente da PM carioca.
A mulher de Adriano, Danielle, foi contratada pelo gabinete de Flávio Bolsonaro em 2007.
Em 2014, o PM foi afastado da corporação sob acusação de envolvimento com o crime organizado.
Ainda assim, a mãe de Adriano ganhou cargos na liderança do PP e no gabinete de Flávio em 2015 e 2016 e Danielle manteve o emprego na Alerj até 2018.