O Papa Francisco irá canonizar, no próximo domingo (13), a freira baiana Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, que será declarada “Santa Dulce dos Pobres”. Além de uma vida dedicada a cuidar dos pobres, a Igreja Católica atribui dois milagres à primeira santa nascida no Brasil. Maria Rita sabia que seria freira desde os 13 anos, aos 18 recebeu sua roupa de religiosa e seu nome de batismo se tornou Irmã Dulce, uma homenagem à mãe que perdeu precocemente aos sete anos de idade. Seu pai, Francisco, foi seu fiel escudeiro. A vocação de Irmã Dulce era o amor, principalmente a quem pouco sabia dele.
Ela acolheu os primeiros doentes em uma casa abandonada, na qual o prefeito a mandou sair, mas logo outras foram ocupadas e o número de acolhidos só cresceu. Santo Antônio era um de seus melhores amigos, e quando surgia um problema, ele que ia para o castigo, conta Ana Maria Lopes Pontes, irmã da Irmã Dulce: “Ele tomava chuva, sol, tudo do lado de fora. Quando ela fazia uma obra que não entrava dinheiro, toma-lhe chuva nele, tome sol e desbotou o Santo Antônio, coitado”.