A AVICAFE – Associação das Vítimas Contaminadas pelo Amianto e Famílias expostas, recebeu na manha de ontem (07/05), o Dr. Roberto D’oliveira Vieira – procurador do MPF, o tecnólogo em gestão ambiental Bruno Alberto Hass do SENAI de Santa Catarina e a Engenheira ambiental e Coordenadora da cadeira no IFBA em Vitória da Conquista, a professora Orleane Brito. Bom Jesus da Serra , onde abrigou na década de 30, a primeira mina de amianto no Brasil, vive hoje um dilema social com centenas de contaminados e uma população com cerca de 10.500 habitantes expostos, sem contar com o caos ambiental deixado pela mineradora SAMA, que continua colocando em risco a população do seu entorno. Para o MPF, na visão do procurador, que disse ter imaginado seria dantesco esse passivo ambiental, com milhões de toneladas de rejeito ao céu aberto, “esse local realmente precisa sofrer uma intervenção e ser fechada a visitação pública até a sua total recuperação.”
Para o tecnólogo Bruno, e a engenheira ambiental Orleane, o reparo ambiental é tão importante quanto a questão da saúde da população. Tratar dos doentes sem tratar o meio ambiente é tapear e não solucionar. Não podemos deixar desvincular as duas atenções, seria um erro pensar em tratamento da população sem o reparo ambiental. Estavam presentes Ednaldo Meira (PMBJS), Romilda Oliveira sec. de saúde, Everaldo Mendonça sec. de meio ambiente, Vanessa Carvalho de Oliveira, estudante do IFBA, Selma Macedo e Roberta Moreira, representando o grupo de mulheres do GT do amianto, Esmeraldo Teixeira e Janio Rocha representando a AVICAFE. A SAMA está condenada em 31 milhões para reparos ambientais e sinalizações em todo o espaço degradado da mina de São Félix, onde ela explorou durante 30 anos. // Informações de Inácio Teixeira | TV Povo.
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