ELEIÇÕES 2022

O PT da Bahia não terá o senador Jaques Wagner como candidato ao governo da Bahia. Em reuniã, foi discutida a tática eleitoral de 2022 em reunião extraordinária com a presença do senador, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores e dirigentes na tarde desta segunda-feira (28). Na ocasião, Wagner anunciou às lideranças sua decisão política de não concorrer ao Governo do Estado e, a partir de agora, o diretório estadual passará a debater a nova tática eleitoral. 

Diante da pressão de deputados federais e estaduais, além de diretórios municipais do PT em não aceitar Otto Alencar (PSD) como pré-candidato ao Palácio de Ondina, encabeçando a chapa governista, o senador disse a interlocutores mais próximos que a melhor decisão que tomou foi não se antecipar e anunciar que seria pré-candidato a governador. O bahia.ba apurou que Otto ficou incomodado com as reações negativas dos aliados petistas, e está mais convicto ainda de que o caminho é mesmo a reeleição ao Senado.

“Habemus candidatus”. A fumaça branca foi lançada no Palácio de Ondina e o grupo político que comanda a Bahia chegou a um consenso sobre a chapa majoritária para a corrida eleitoral de 2022: Otto Alencar (PSD) será apresentado como candidato a governador e Rui Costa (PT) tentará uma vaga no Senado. A decisão inclui a retirada da candidatura posta de Jaques Wagner (PT) ao governo, com o senador assumindo a coordenação de campanha a presidente de Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio não será formalizado ao longo dos próximos dias – ou até que aconteçam as conversas com lideranças nacionais e locais dos partidos aliados. As informações foram confirmadas por pessoas que participam das negociações ao Bahia Notícias, desde que em condição de anonimato.

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), lidera, mais uma vez, a disputa pela disputa do governo da Bahia. Os números do novo levantamento do instituto Real Time Big Data foram divulgados na manhã desta quarta-feira (23). A pesquisa foi contratada pela Record TV Itapoan. No cenário espontâneo, quando os nomes dos políticos não são apresenados, Neto tem 25%, Jaques Wagner (PT) 12%; Rui Costa (PT) 7% e 2% do quarto colocado, João Roma (Republicanos), atual ministro da Cidadania. Outros nomes somam juntos 3% dos votos. Brancos e nulos totalizam 13%. O percentual de entrevistados que não sabe ou não respondeu é de 38%. Os dois cenários estimulados, quando os nomes são apresentados, o ex-prefeito de Salvador rompe a casa dos 40% das intenções de votos seja concorrendo com Wagner ou com o senador Otto Alencar (PSD).

O governador Rui Costa vai jogar todas as suas fichas para tentar convencer o senador Jaques Wagner a ser candidato a governador do Estado. Nos últimos dias, o Metro1 ouviu muitos deputados estaduais e federais, além de fontes próximas ao Palácio de Ondina. Todas foram unânimes: “Rui vai até o fim para convencer Wagner “.  O senador é o candidato natural de todos os partidos da base aliada. A sua desistência representaria um reinício de todas as conversas que datam do ano passado quando o PT lançou Wagner pré-candidato.  Se o senador realmente desistir, os partidos aliados tentarão convencer Rui a disputar o senado. Isso seria a única alternativa para fortalecer a chapa governista que enfrentará o hoje teoricamente favorito ACM Neto. Rui teria ficado extremamente chateado com a versão de que estaria impondo a sua candidatura ao senado. Diante de tantas especulações, já estaria decidido a concluir o seu mandato.

O encontro, nesta terça-feira (15), entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Rui Costa e o senador Jaques Wagner ainda não foi encerrado (lembre aqui), porém os caminhos para a chapa majoritária do grupo parecem ter sido resolvidos de maneira unilateral ao longo dos últimos dias. Rui definiu que seria candidato ao Senado e obrigou os aliados a se adaptarem para não ruir o tripé formado entre PT, PSD e PP na Bahia. Com a decisão do governador, o senador Otto Alencar (PSD), que seria candidato à reeleição, seria deslocado para a candidatura ao Palácio de Ondina.

O prefeito do município de Jequié e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Zé Cocá (PP), afirmou nesta segunda-feira (17), que não pretende deixar o cargo de prefeito para disputar a vice-governadoria de Jaques Wagner (PT). O nome do gestor é citado nos bastidores como um possível nome para a vaga desde setembro de 2021 (lembre aqui). Em entrevista coletiva, Cocá cobrou apoio do Governo Federal para os municípios atingidos pelas chuvas e afastou a possibilidade de ser candidato a vice-governador da Bahia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) fizeram a primeira aparição pública juntos durante um jantar promovido pelo grupo de advogados Prerrogativas, na noite de domingo (19), em São Paulo. O ex-tucano pode ser o vice na chapa que será encabeçada pelo petista na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022. Alckmin se desfiliou do PSDB  na semana passada, legenda que ajudou a fundar em 1988. O tucano histórico estava insatisfeito na sigla, após a ascensão do seu ex-aliado João Doria, atual governante paulista, com quem se desentendeu em 2018 (veja mais aqui). O evento foi visto como um forte indicativo de que a aliança entre os antigos adversários deve se concretizada, e que pode ser anunciada já no início do ano que vem. Ainda sem partido, Alckmin conversa com PSB, PSD e também com o União Brasil (saiba mais).

Na manhã desta quinta-feira (2), o ex-prefeito de Salvador, que tentará no próximo ano chegar ao Palácio de Ondina, provocou os petistas e sobretudo o seu suposto concorrente, o senador Jaques Wagner, ao dizer que “o ciclo do PT se encerra no ano que vem”.  “A vida é feita de ciclos e, na minha opinião, o ciclo do PT se encerra no ano que vem”, disparou, durante lançamento de pré-candidatura as eleições de 2022, no Centro de Convenções, em Salvador. O também presidente do DEM afirmou que, neste momento, não quer que sua candidatura seja vinculada aos dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas presidenciais: o petista Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro.

O Instituto Real Time Big Data divulgou nesta segunda-feira (29) uma pesquisa que aponta o presidente nacional do DEM, ACM Neto, como líder na disputa pelo governo da Bahia em 2022. Segundo o levantamento, o ex-prefeito de Salvador tem 23% das intenções de votos, seguido pelo senador Jaques Wagner (PT), com 11%. A pesquisa também indica 8% das intenções de voto para o atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), que não pode mais tentar reeleição. Na sequência aparece o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, lançará sua pré-candidatura ao governo da Bahia no dia 2 de dezembro, em evento no Centro de Convenções da capital. Na última semana, o PSL e o DEM, presidido por ACM Neto, aprovaram uma fusão para criar o União Brasil —sigla da qual ele será o secretário-geral. Sob o 44 como número de urna, a nova legenda terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. Em entrevistas recentes, tanto ACM Neto quanto Luciano Bivar, que comandará o União Brasil, afirmam que a prioridade será lançar uma pré-candidatura própria à Presidência. Até o momento, são três os nomes colocados: o do apresentador José Luiz Datena, do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Depois de quase dois anos sem partido, após ruptura com o PSL, sigla pela qual se elegeu presidente da República, Jair Bolsonaro está acertando seu retorno ao PP, partido que lidera o centrão e por meio do qual ele iniciou sua vida política. Nesses quase 24 meses, o presidente tentou criar do zero uma legenda, a Aliança pelo Brasil, mas não conseguiu. Dirigentes do Progressistas afirmam que, a filiação pode acontecer a qualquer momento, basta Bolsonaro bater o martelo para se filiar.