A Polícia Civil do Rio de Janeiro já sabe que o porteiro que anotou no livro o número 58, da casa do presidente Jair Bolsonaro (PSL), não é o mesmo que fala com o PM reformado, Ronnie Lessa, a partir de áudio divulgado pelo vereador e filho do chefe de estado, Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), no condomínio Vivendas da Barra (leia mais aqui). A informação é do colunista Lauro Jardim, do O Globo. O porteiro que prestou os dois depoimentos em outubro — e disse ter ouvido o ok do “seu Jair” quando Élcio Queiroz quis entrar no condomínio — ainda estaria de férias.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirmou na última quarta-feira (30), no entanto, que o suposto porteiro mentiu no depoimento dado à polícia de que teria interfonado para a casa 58, e que uma pessoa identificada como “seu Jair” liberou a entrada de Queiroz no condomínio – ele e Lessa são suspeitos de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes (leia mais aqui).