O início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a rodada de entrevistas dos presidenciáveis ao Jornal Nacional e o pagamento do Auxílio Brasil ainda não trouxeram alterações no cenário eleitoral, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta (31). O levantamento aponta que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém 12 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PL). Foram ouvidas 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 25 (quinta) e 28 (domingo) —sem captar eventual impacto do debate eleitoral organizado por Folha, UOL e TVs Bandeirantes e Cultura. Os dois líderes oscilaram um ponto para baixo em relação à rodada anterior: agora Lula tem 44% das intenções de voto, contra 32% de Jair Bolsonaro.
Ciro Gomes, do PDT, oscilou positivamente e tem 8% dos votos no primeiro turno (antes tinha 6%). Simone Tebet, do MDB, manteve-se estável, com 3%. Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) tiveram 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Indecisos somam 6%, e os eleitores que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer às urnas são 5%.
Lula 44%
Bolsonaro 32%
Ciro Gomes 8%
Simone Tebet 3%
Vera Lúcia e Pablo Marçal 1%
Indecisos 6%
Branco/nulo 5%
Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (Democracia Cristã), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) não pontuaram
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro da sondagem na Justiça Eleitoral é BR-00585/2022. A pesquisa da Quaest é financiada pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, que é controlada pelo banco Genial.
Na simulação de segundo turno, Lula tem 51% (patamar igual ao da pesquisa anterior) e Bolsonaro, 37% (antes eram 38%). A pesquisa ainda mostra que 65% dos entrevistados estão decididos sobre seus votos e que 33% ainda podem mudar caso alguma coisa aconteça.
O presidente Jair Bolsonaro segue como o mais rejeitado entre os eleitores e 55% dizem não votar nele de jeito nenhum. Ciro Gomes vem na sequência, com 48%. O ex-presidente Lula é rejeitado por 43% dos entrevistados.
Em relação à avaliação do governo federal, a pesquisa mostrou que 40% dos entrevistados classificam a gestão de Bolsonaro de forma negativa, e 30%, de forma positiva. No levantamento anterior, os números eram de 41% e 29%, respectivamente.